Um dos sintomas mais preocupantes da infecção por coronavírus é a falta de ar. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), ao analisar 55 mil casos confirmados na China, 19% das pessoas tiveram desconforto respiratório.
Dúvidas sobre falta de ar em casos de coronavírus
Falta de ar é um sintoma de estar infectado por coronavírus?
Sim, é o sintoma mais preocupante da covid-19, doença causada pelo coronavírus. Normalmente estará associada a outros sintomas, como tosse, febre, coriza ou garganta inflamada.
Estou com falta de ar. Devo ir ao hospital?
Os médicos consultados pela reportagem do VivaBem recomendam que, se o paciente apresentar outros sintomas da doença (tosse, febre, coriza) e dificuldade respiratória, deve ir ao hospital com urgência. Se a falta de ar for leve, a pessoa deve monitorá-la, mas se não passar, procure o sistema de saúde.
Como é a falta de ar de quem está infectado por coronavírus?
Mauro Gomes, pneumologista do Hospital Samaritano, em São Paulo, explica que os sintomas da falta de ar causada pelo coronavírus podem ser chiado no peito e estar muito ofegante. “Normalmente, a pessoa respira, em média, 16 vezes por minuto. Se a pessoa respirar mais que 24 vezes por minuto, é um sinal de risco”, diz.
Outro sinal característico e que indica gravidade são as pontas dos dedos e a boca roxos. “Isso pode ser um sinal grave, por isso o ideal é não perder tempo nessa hora.”
Além de falta de ar, quais são os sintomas da infecção por coronavírus?
Os sinais e sintomas clínicos são principalmente respiratórios como: febre que não cessa com remédio, tosse seca ou com catarro e dificuldade para respirar. Mas também podem surgir cansaço, dores articulares, congestão nasal, dor de garganta e diarreia. Esses sintomas são normalmente leves e podem progredir.
Muitas pessoas infectadas não desenvolvem os sintomas nem sentem-se mal. Cerca de 80% dos casos se recuperam sem tratamento especial. No entanto, 1 em cada 6 casos tem grave falta de ar. Idosos, pessoas com diabetes, pressão alta e outros problemas cardiovasculares são mais suscetíveis a desenvolver sintomas sérios.
Sou asmático. Como diferenciar a falta de ar?
Por mais que pacientes asmáticos estejam no grupo de risco, é importante que ele procure o hospital somente se estiver sintomas do coronavírus associados, isto é, febre, tosse ou coriza, por exemplo.
O primeiro passo é tentar notar se o episódio de falta de ar é semelhante ao de episódios anteriores. Por exemplo, um paciente com asma provavelmente conhece as características de suas crises asmáticas e saberá se há algo diferente em uma nova crise. A asma não costuma causar febre. É preciso observar essas diferenças. Se elas existirem e você estiver em dúvida, busque atendimento médico.
Se o paciente sofrer uma crise de asma e conseguir tratar em casa com remédio controlado e inalação, não há por que procurar um hospital. “É melhor ficar em casa para não se expor ainda mais ao vírus e correr o risco de ficar contaminado”, ressalta Gomes.
Além disso, se o paciente faz uso de medicação contínua, trata a asma e outra doença respiratória, o ideal é se isolar e respeitar a quarentena.
Além de COVID-19, o que pode ser quando a pessoa esta com falta de ar?
– Asma: os sintomas incluem tosse seca, falta de ar, respiração ofegante, chiado, pressão no peito ou ritmo cardíaco acelerado;
– Bronquite: o principal sinal é a tosse (seca ou com catarro), mas também pode ocorrer falta de ar, chiado ao respirar, febre e calafrios;
– DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica): a falta de ar é um dos principais sintomas, podendo ser leve no início da doença e muito intensa na fase avançada. Outro sintoma comum é a tosse;
– Transtorno do pânico: um ataque de pânico pode provocar uma série de sintomas físicos, como falta de ar e sensação de sufocamento, sudorese, náusea, tontura, palpitações e dor no peito (que pode até ser confundida com um infarto).
Falta de ar pode ser ansiedade?
Sim. A ansiedade patológica pode se manifestar de diversas formas, as mais comuns são:
– Asma: os sintomas incluem tosse seca, falta de ar, respiração ofegante, chiado, pressão no peito ou ritmo cardíaco acelerado; Bronquite: o principal sinal é a tosse (seca ou com catarro), mas também pode ocorrer falta de ar, chiado ao respirar, febre e calafrios; DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica): a falta de ar é um dos principais sintomas, podendo ser leve no início da doença e muito intensa na fase avançada. Outro sintoma comum é a tosse;
– Transtorno do pânico: um ataque de pânico pode provocar uma série de sintomas físicos, como falta de ar e sensação de sufocamento, sudorese, náusea, tontura, palpitações e dor no peito (que pode até ser confundida com um infarto). Transtorno de pânico: é um quadro em que a pessoa é tomada por ataques de medo súbitos, em que começa a ter taquicardia, sudorese, ondas de frio e calor, sensação de falta de ar, de opressão ou aperto no peito, mal-estar gástrico, vômitos, diarreia, vertigens e tonturas. Pode ainda ter a sensação de morte ou tragédia iminente.
– Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): é caracterizado por uma preocupação excessiva sobre situações rotineiras, mas que a pessoa sempre antecipa com finais catastróficos. O TAG é acompanhado de sensações físicas como tensão muscular e os mesmos sintomas do transtorno do pânico só que em ondas, não em crises.
Fonte: UOL