Como seguem sem resoluções após alguns meses, os representantes dos empregados da Caixa reivindicam a retomada dos Grupos de Trabalho de Funções e o de Promoção por Mérito. Ainda mais que os GTs estão previstos no Acordo Coletivo de Trabalho.
Os bancários querem que o GT Promoção por Mérito seja retomado para o período 2023-2024. Na última reunião, em julho, o movimento sindical defendeu critérios objetivos para o recebimento dos deltas como assiduidade, participação nas atividades do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e cursos da Universidade Caixa, em detrimento das avaliações subjetivas ou vinculadas unicamente aos resultados comerciais. Também cobrou a distribuição de 1,1 delta por trabalhador.
Os representantes dos empregados consideraram importante o fato do banco ter apresentado proposta para retomar as funções de caixa e tesoureiro na última negociação, mas apontaram como insuficiente. Um dos problemas é que a Caixa propôs negociação do adicional de quebra de caixa apenas para os empregados que não recebiam gratificação de função no caso do retorno das designações efetivas de caixa e tesoureiro.
O adicional de quebra de caixa foi extinto pela empresa, apesar de estar previsto em normativo interno, prejudicando milhares de trabalhadores que lidam com numerário. Ainda deu a possibilidade de acordos via CCV/CCP (Comissões de Conciliação) a quem não tem ação na justiça cobrando o pagamento da quebra de caixa.
Além disso, em relação aos tesoureiros, a proposta da Caixa prevê a migração automática da jornada de 8 horas para a de 6 horas, com redução proporcional do salário, e possibilidade de acordos nas CCV/CCP.