Neste 20 de fevereiro, as Nações Unidas assinalam o Dia Mundial da Justiça Social. Para 2023, as várias atividades marcam a data sob o tema “Superando Barreiras e Liberando Oportunidades para a Justiça Social”.
A organização aponta uma série de retrocessos na área social. Entre as causas estão fatores como impacto do Covid-19, agitação geopolítica, crise econômica e desastres naturais.
Crescimento global do emprego
Com base em tendências atuais, a Organização Internacional do Trabalho, OIT, alerta para o que chama de “quadro sombrio”. Este ano, o crescimento global do emprego será de apenas 1%, menos da metade do nível registrado em 2022.
De acordo com o diretor-geral da agência, Gilbert F. Houngbo, mais de 200 milhões de trabalhadores vivem na pobreza absoluta. Iniciativas empresariais, especialmente pequenas e microempresas, sofreram com a combinação de crises.
Houngbo pede um impulso global para ajudar a diminuir e evitar desigualdades. Ainda este ano, um dos alvos da OIT é lançar uma Coalizão Global pela Justiça Social.
As Nações Unidas defendem também que o mundo melhore nesse campo, considerado um elemento crucial para sociedades justas e pacíficas.
Jovens empreendedores e ativistas
Na sede da organização, em Nova Iorque, um evento híbrido juntará altos funcionários, especialistas, jovens empreendedores e ativistas com o apoio do Quirguistão.
Participam ainda a União Internacional de Telecomunicações, UIT, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, e o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais.
A ONU alerta para o aumento da pobreza e das desigualdades dentro e entre os países, aliado às crises econômicas e sociais dos últimos anos.
A nova realidade global inclui perturbações econômicas ligadas à globalização e à tecnologia, transformações demográficas expressivas, fluxos migratórios crescentes e situações de fragilidade que levam mais tempo.
Fonte: ONU News