Diante do aumento de casos de covid-19 e da influenza H3N2, o movimento sindical bancário reivindicou ao Santander que retome a adoção do regime de home office para grande parte dos funcionários, e também do rodízio de equipes nos departamentos do banco.
A solicitação foi formalizada pela COE (comissão dos funcionários) em carta entregue nesta segunda-feira 10 às Relações Sindicais do banco. O documento foi assinado pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e demais entidades representativas dos bancários.
“O crescimento das contaminações por covid e influenza entre a população já é percebido no Santander, onde houve aumento no número de funcionários infectados. Esperamos que o banco haja com a celeridade e a responsabilidade que a situação exige, priorizando a saúde e a vida de seus trabalhadores. Os especialistas estão prevendo uma piora do cenário nas próximas semanas, mas o banco não pode aguardar por isso para tomar as medidas que já se mostraram eficazes ao longo desses mais de dois anos de pandemia. O momento exige ação mais do que mensagens institucionais.”
Lucimara Malaquias, dirigente do Sindicato e bancária do Santander.
Outras reivindicações
Na carta direcionada ao banco, o Sindicato e demais entidades reivindicam ainda melhorias para o atendimento dos trabalhadores nos convênios médicos, com a melhora do fluxo de atendimento da telemedicina e a retomada do atendimento de telemedicina do Albert Einstein, que foi suspenso em setembro passado. Reivindicam também que as agências e prédios administrativos sejam higienizados com mais frequência, inclusive seus sistemas de ventilação e ar condicionado.
Fonte: SPbancários