A presidência do Banco Itaú informou à CONTEC que, por enquanto, a situação dos seus trabalhadores fica como está e, o retorno das atividades está sendo planejado apenas para SETEMBRO.
Segundo o banco, tudo será feito de forma gradativa para que haja o máximo de segurança tanto para os trabalhadores quanto para os clientes e frequentadores das agências. No momento, a instituição elabora estudos nos locais de trabalho, assim como protocolos de segurança e prevenção ao Covid 19.
Entre as medidas que devem ser adotadas, o banco prevê treinamentos preventivos dos funcionários, além reformulação dos espaços e mobiliário. Há um preocupação grande do Itaú com a higienização e os cuidados pessoais dos funcionários para que o retorno seja feito em segurança. Por isso, o banco vai estabelecer ainda um período de adaptação em que acompanhará de perto, as ações dentro das agências.
Diretoria Executiva da CONTEC
Movimento sindical conseguiu, ainda no início da crise do coronavírus, garantias como a manutenção dos empregos enquanto durar a pandemia, além da permanência de cerca de 300 mil trabalhadores em regime de home office
Desde a chegada do novo coronavírus ao Brasil, o movimento sindical vem negociando com os bancos melhores condições de trabalho a fim de preservar as vidas e os empregos dos trabalhadores durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Neste sentido, o movimento conquistou, em mesa de negociação com a Fenaban, garantias como a manutenção dos empregos enquanto durar a pandemia, além da permanência de cerca de 300 mil trabalhadores em regime de home office.
Após as cobranças do movimento sindical na mesa de negociação, o Itaú anunciou nesta sexta-feira 5 que irá manter os bancários em esquema de home office ao menos até primeiro de setembro.
“O Sindicato de SP recebe essa informação de forma positiva, pois as estatísticas e a comunidade médica e científica afirmam que o Brasil ainda se encontra no olho do furacão da crise sanitária, pois a pandemia sequer atingiu seu pico de contaminação e mortes no país”, ressalta Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e bancária do Itaú.
“Por isso o movimento sindical tem pedido na mesa de negociação que os bancos mantenham o home office e, mais do que isso, como São Paulo se tornou o epicentro da epidemia no Brasil e caminha para ser epicentro mundial, estamos cobrando a implantação do sistema de lockdown”, afirma Ivone.
(Fonte: Seeb SP)