Afastamentos atingiram entre 5% e 10% do total de funcionários em mais de 60% dos ambientes de trabalho, aponta CNI.
Os casos ou suspeitas de Covid-19 ou influenza resultaram no afastamento de trabalhadores de 91% das empresas brasileiras em janeiro, mês marcado pelo avanço da variante Ômicron no país.
De acordo com estudo divulgado nesta quarta-feira (16) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), apenas 6% das empresas afirmaram que não houve afastamentos por esse motivo e 3% não responderam.
O levantamento mostra ainda que os afastamentos atingiram 5% do total de trabalhadores em 32% das empresas consultadas. Em 30%, o patamar oscilou entre 6% e 10% dos profissionais.
Conforme a pesquisa, os percentuais médios de afastamento pouco se alteram em razão do porte da empresa: 12% nas pequenas, 11% nas médias e 10% nas grandes.
Entre os setores da indústria de transformação, a proporção média de afastamentos é maior nas atividades de produtos diversos (16%), vestuário e acessórios (15%) e bebidas (14%).
Segundo a CNI, mais da metade (54%) das empresas que afastaram empregados devido a casos (ou suspeita de casos) de Covid-19 ou influenza afirmou que a produção de janeiro foi afetada pelo afastamento. Já 44% disseram que não houve impacto e 2% não responderam.
A quantidade de empresas cuja produção foi afetada pelo afastamento de empregados é ligeiramente maior entre as grandes (56%) e se reduz quando se consideram exclusivamente as empresas da indústria extrativa (24%).
Fonte: R7