Centrais defendem revogação de leis impopulares que prometeram melhorar a vida da população, mas que na verdade não resolveram o problema do desemprego e acabaram prejudicando ainda mais os trabalhadores.
As centrais sindicais encerraram a jornada em Brasília, para lançar as agendas do Legislativo e do Judiciário (STF), quando entregaram as respectivas pautas da Conclat, do Legislativo e do Judiciário ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Os dirigentes sindicais defendem, neste ano de eleições gerais, poder participar ativamente da tomada de decisões no Poder Público de forma a proteger e garantir direitos aos trabalhadores.
Segundo o vice-presidente da CTB, Ubiraci Dantas, Bira, “o objetivo da reunião foi entregar a Agenda Legislativa e Judiciária aos senadores, mostrando nossa preocupação com uma série de projetos que estão tramitando no Congresso Nacional que vão tirar direitos dos trabalhadores”.
“Fomos lá esperando contar com a atenção do Senado para estabelecer o debate com profundidade e apresentar nossas ideias. Não podemos aceitar uma série de projetos impopulares sendo empurrados a toque de caixa pelo Congresso, sem nem sequer ouvir a população”, explicou Bira.
Revogação das contrarreformas
Os dirigentes sindicais defendem a revogação de projetos impopulares que prometeram melhorar a vida da população, mas que na verdade não resolveram o problema do desemprego e acabaram prejudicando ainda mais os trabalhadores. É o caso das reformas Trabalhista (Lei 13.467/17) e da Previdência (EC 103/19).
O Brasil atravessa momento delicado da história do País, em que o presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de dezenas de casos de corrupção, foi extremamente negligente durante o período mais delicado da pandemia da covid-19, causando ainda mais mortes. Para Bira, a única forma de superar este retrocesso, é fomentar a unidade para vencer Bolsonaro nas urnas.
“O Brasil já passou por momentos muito difíceis, assassinatos, prisão, tortura de brasileiros democratas e progressistas. Mas nós conseguimos enfrentar e derrotar e esse período. Foi difícil, perdemos muitos companheiros. No entanto hoje essa assombração vem de novo assombrar nosso povo”, entende o dirigente.
“O atual governo, responsável por mais de 600 mil mortos pela covid-19, frequentemente ameaça romper com as Instituições, fechar o Congresso, atacar o STF e instalar uma ditadura no Brasil. Isso é típico de quem está sentindo que a possibilidade de perder a eleição é grande e por isso nós devemos nos unir com todos os brasileiros defensores da democracia, para derrotar este governo”, acrescentou. (Com informações do portal da CTB)
Fonte: Diap