O governo Bolsonaro e a direção da Caixa estão acabando com o banco do povo brasileiro. A abertura de capital de subsidiárias da instituição financeira e a quebra do monopólio das loterias podem gerar uma perda de até R$ 6,4 bilhões do lucro da empresa.
O montante é a soma da estreia na bolsa da Caixa DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários) e as perdas com a venda de parte da Caixa Seguridade, de R$ 2,1 bilhão ao ano e R$ 3,3 bilhões, respectivamente. O objetivo de Bolsonaro com as operações é enfraquecer a Caixa para entregar o patrimônio da população brasileira para as multinacionais. O foco é apenas na lucratividade.
Para facilitar a venda das empresas públicas, como a Caixa, Petrobras, BB e BNB, estão sendo criadas subsidiárias das estatais. Com o atual governo, o número saltou de 106 para 151, segundo o Boletim das Estatais do Ministério da Economia.
Cálculo feito pela Fenae soma estreia na bolsa da Caixa DTVM e perdas com a venda de parte da Caixa Seguradora
O jornal Metrópoles publicou na última sexta-feira (14) o cálculo da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) que indicou a perda de até R$ 6,4 bilhões do lucro da Caixa, caso o banco faça a abertura de capital das subsidiárias e a quebra do monopólio das loterias.
A publicação ressalta que a estreia na bolsa da Caixa Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) impactaria algo em torno de R$ 2,1 bilhões ao ano e outros R$ 3,3 bilhões seriam da venda de parte Caixa Seguridade.
“Se somarmos esse valor aos R$ 3,3 bilhões que já perdemos com a venda de parte da Caixa Seguridade, teremos um rombo de R$ 6,4 bilhões em nosso orçamento de 2022”, afirmou Sergio Takemoto ao jornal.
Fonte: Seeb Bahia / Fenae