A Caixa divulgou seu balanço nesta terça-feira, que revelou que o banco teve um lucro líquido contábil de R$ 11,7 bilhões em 2023 e R$ 4 bilhões no 4T23, crescimento de 20% e 82,7%, respectivamente, na comparação anual.
O lucro líquido recorrente foi de R$ 2,9 bilhões no 4T23, aumento de 40,5% em relação ao 4T22. Em 2023, o lucro alcançou R$ 10,6 bilhões, 15,5% maior do que o alcançado em 2022.
Segundo os resultados, a margem financeira alcançou R$ 17,5 bilhões no 4T23, crescimento de 17,1% quando comparado ao 4T22. O crescimento em 12 meses foi decorrente dos aumentos de 3,4% nas receitas com operações de crédito e 10,2% em resultado de aplicações interfinanceiras de liquidez.
Foi registrado saldo de captações totais de R$ 1,485 tri no final de 2023, crescimento de 21,4% em comparação com o final de 2022. Os principais propulsores foram: letras, depósitos a prazo e depósitos a vista, que, no mesmo período de comparação, cresceram, respectivamente, 97,2%, 51,8%, 14,2%, compensando a redução de 0,7% na poupança. A relação entre captações totais e a carteira de crédito corresponde a 132,6%.
No final de 2023, a carteira de crédito atingiu o saldo de R$ 1,120 tri, crescimento de 10,6% em comparação ao final de 2022, sendo o aumento influenciado por elevação de 14,6% em crédito imobiliário, 1,2% em saneamento e infraestrutura, 27,3% em agronegócio e 3,8% em crédito em crédito pessoa jurídica, especialmente nos segmentos de micro e pequenas empresas.
As Receitas de Prestação de Serviços (RPS) alcançaram o valor de R$ 6,7 bilhões no 4T23, alta de 3,9% em relação ao 4T22. Destaque para o aumento de 13,7% em receitas de serviços decorrentes de crédito, 22,4% com seguros, 4,2% em serviços de conta corrente e tarifas bancárias, 6,8% em cartões e 0,7% em serviços de Governo. Na totalização anual, a RPS atingiu R$ 25,8 bilhões, crescimento de 2,8% em 12 meses.
As despesas administrativas (despesas de pessoal e outras despesas administrativas) totalizaram R$ 11,5 bilhões no 4T23, aumento de 7,4% em relação ao 4T22. As despesas de pessoal apresentaram crescimento de 10% em comparação ao 4T22, e outras despesas administrativas aumentaram 2,6% na mesma comparação.
Fonte: Monitor Mercantil