O BB Seguridade, braço de seguros do Banco do Brasil, lucrou R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2022, alta de 21% ante mesmo período do ano passado e o melhor primeiro trimestre da história da companhia.
O número ficou um pouco acima do consenso de mercado reunido pela Bloomberg, que esperava lucro líquido de R$ 1,1 bilhão.
A elevação da taxa média Selic e a expansão do saldo médio de ativos em quase todas as empresas foram os principais motivos que levaram a esse aumento, justificou.
Segundo a empresa, o resultado teria sido ainda melhor, não fossem os R$ 2,2 bi em sinistros avisados do seguro agrícola, em função do efeito climático La Niña, que impactou as culturas de soja e milho do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Já os prêmios emitidos cresceram 19% e superaram o intervalo de estimativas do guidance, graças aos seguros rurais (+44,9%), ainda em função da alta nos custos de produção e da contratação de custeio para a safra de inverno.
As demais modalidades também apresentaram forte crescimento com:
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vida (+8,4%), suportado pelas renovações anuais de apólices;
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residencial (+31,4%) e empresarial/massificados (+13,7%), ambos impulsionados por um melhor desempenho de vendas novas.
Por outro lado, o volume de sinistros decorrente de casos de Covid-19 reduziu 83,3% em relação ao mesmo período de 2021, tendo registrado o montante de R$ 42,4 milhões.
“A principal causa para essa redução foi o aumento da cobertura vacinal da população, o que fez com que a elevação no número de infecções no início do ano decorrentes da variante Ômicron não refletisse em aumento de óbitos na mesma proporção no país”, coloca.
BrasilPrev e Brasilseg
O balanço também foi puxado pela Brasilprev, que teve alta de 57,3% no resultado, a 301,9 milhões de reais. Já a Brasilseg viu evolução de 7,1%, para 262,55 milhões, segundo o relatório divulgado pela empresa.
A Brasilprev teve o desempenho catapultado pelo resultado financeiro, que foi positivo em 193,2 milhões de reais ante saldo negativo de 25 milhões um ano antes.
A unidade de previdência viu uma captação líquida negativa em 475 milhões de reais no primeiro trimestre ante saldo positivo de 905 milhões no mesmo período de 2021.
Segundo a companhia isso ocorreu por “saídas de recursos para pagamento de despesas mensais e dívidas e para compra de imóveis, fatores que representaram quase 60% dos motivos de resgate identificados no trimestre”.
Com Reuters
Fonte: Money Times