A previsão dos analistas ouvidos pela Valor era de lucro ajustado de R$ 3,6 bilhões
O Banco do Brasil (BB) obteve lucro líquido ajustado de R$ 3,482 bilhões no terceiro trimestre, resultado 23,3% inferior ao obtido pela instituição no mesmo período do ano anterior. Ante o segundo trimestre, houve alta de 5,2%. O lucro líquido contábil somou R$ 3,085 bilhões no terceiro trimestre, com queda anual de 27,5%.
A previsão dos analistas ouvidos pela Valor era de lucro ajustado de R$ 3,614 bilhões.
A margem financeira bruta cresceu 3,4% na comparação anual, para R$ 14,017 bilhões no terceiro trimestre. Em relação ao segundo trimestre, recuou 3,6%.
A carteira de crédito teve expansão de 1,2% em três meses de 6,4% em 12 meses, chegando a R$ 730,945 bilhões. A inadimplência ficou em 2,43% em setembro, de 2,84% em junho e 3,47% no fim do terceiro trimestre do ano passado.
Enquanto isso, as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) no conceito ampliado atingiram R$ 5,508 bilhões, com alta de 40,5% em relação ao terceiro trimestre do ano passado e queda de 6,8% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
As receitas de tarifa caíram 2,5%, a R$ 7,281 bilhões no trimestre encerrado em setembro, quando comparadas com o mesmo período do ano passado. No entanto, cresceram 4,5% frente ao segundo trimestre. As despesas administrativas totalizaram R$ 7,835 bilhões, uma alta de 1,6% em relação ao terceiro trimestre do ano passado e um recuo de 0,2% ante os três meses encerrados em junho.
O BB gerou retorno sobre o patrimônio líquido (mercado) de 12% no terceiro trimestre, ante 11,9% no segundo trimestre e 18% no mesmo período do ano anterior. O índice de Basileia subiu para 21,21%, de 18,69% e 18,93%, na mesma base de comparação.
Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.
Fonte: Valor