Na manhã do dia 06 de julho, os representantes da empresa se reuniram com a Comissão de Negociação da CONTEC, para apresentar o “novo conexão” (sistema de métricas de metas), com impactos na avaliação da Gestão de Desempenho Profissional (GDP).
O Banco informa que procurou padronizar o modelo de Gestão de Desempenho e Indução, de forma a poder responder as perguntas chaves a seguir, dos funcionários:
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O que é esperado de cada funcionário;
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Como está o desempenho de cada funcionário;
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O que cada funcionário deve fazer para contribuir e melhorar; e,
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Porque isso é importante para o funcionário.
O banco informou que, a pedido dos funcionários escriturários e assistentes, o sistema de metas do Conexão será estendido para esse segmento de funcionários. A empresa anunciou ainda que realizou revisão do modelo que, segundo o Banco, passa a ter foco no cliente.
Pelo novo modelo, o Banco não permite mais que um gestor dê a pontuação máxima para todos os funcionários, numa mesma avaliação. O Banco admite que o avaliador dê nota máxima, atribuir o mesmo placar de competência, mas não permite dar nota máxima em todas as habilidades e competências para toda a equipe, alegando que nem todos os funcionários desempenham as mesmas competências no mesmo nível.
Avaliação dos representantes dos funcionários
Os escriturários e assistentes têm reclamado por haverem sido incluídos no novo conexão.
Citamos exemplos e ponderamos para que a direção da empresa repense a GDP, e que permita aos gestores darem notas máximas para toda a equipe, se de fato merecerem. Um dos grandes problemas que a GDP apresenta é não permitir que o avaliado recorra do conceito, admitindo apenas a interposição de recurso em face da anotação.
O Banco agradeceu nossas ponderações e ficou de reavaliar o modelo que limita a possibilidade de conceder pontuação máxima.
Detalhando:
O Banco apresentou alterações implementadas na plataforma Conexão, com impactos na avaliação da GDP.
A plataforma Conexão passa a reunir todos os relatórios de metas em um só local e individualiza ainda mais as responsabilidades pelo alcance das metas do setor.
Na nova proposta, o gestor não poderá dar nota máxima para todos da equipe, não existindo, no entanto, limitação quando se refere às notas mínimas.
Os representantes dos trabalhadores na mesa de negociação criticaram a nova plataforma Conexão, por entender que ela induz ainda mais o risco de os gestores partirem para o assédio.
A CONTEC manteve também o pedido de suspensão do descomissionamento, até que o banco implemente correções em distorções que tornam a GDP um instrumento de risco de assédio.
Participaram da reunião, representando o Banco do Brasil, a gerente executiva, Dra. Núbia Soares de Melo Monteiro, acompanhada dos gerentes de soluções Sheyla Watrin Hesketh, Élcio Felix Brito Filho e Luzimar, bem como dos assessores Renato e Anderson.
Representaram a Contec o Coordenador da Comissão, Gilberto Antonio Vieira e os seguintes dirigentes: Carlos Souza e Marco Hilário (FEEB-SP/MS), Florival Cardoso Menezes, Izabela, Marcelo Pizzo, Ricardo e Valéria Ferreira de Oliveira (FEEB-MG/GO/TO/DF), Antônio Ribas Maciel Júnior, Heldair Pereira e Luana Narimatsu da Silva (FEEB-PR), Carla Flores, Coni Mazurkievicz, Ivone A. Cracco Cuccarolo, Luiz Francisco Cardoso, Marlon Cesar Bambinetti, Joel Soares Bueno, Mário Sérgio Visentainer, Michael da Silva, Paulo César e Walter Augusto Hofelmann (FEEB-SC), Ivanilson Batista Luz (FEEB GO/TO), Valderlan Galindo Ramos, Daniel Solano (Sintec Mossoró) e Paulo Tabosa (FEEB-AL/PE/RN), Andrea Carla Gurgel e Arimarcel Padilha (FEEB PB), Elsie Andrade e Regis Tatsch Killian (Delegacia CONTEC/RS).
Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação – CEBNN/CONTEC
Fonte: FEEB-PR