Paralisação foi aprovada ontem em São Paulo e no Rio de Janeiro, entre outras regiões.
Além do Sindicato dos Bancários de Mossoró e Região, veja uma panorâmica no restante do país.
Bancários na base do sindicato de São Paulo, Osasco e Região aprovaram terça-feira (11) à noite participação na greve geral convocada por centrais sindicais para a próxima sexta-feira (14), contra a “reforma” da Previdência. “Vamos às ruas lutar contra o fim da aposentadoria e o desmonte dos direitos previdenciários e em defesa dos bancos públicos”, afirmou a presidenta da entidade, Ivone Silva.
A categoria já aderiu ao movimento em outras regiões. Na semana passada, por exemplo, os bancários de Belo Horizonte votaram pela adesão ao movimento. Eles estarão em um ato unificado na Praça Afonso Arinos, região central da capital mineira, a partir das 11h de sexta. “A participação de todos é essencial para fortalecermos a luta em defesa dos nossos direitos. Precisamos ter consciência da gravidade do momento e clareza de que qualquer perda financeira decorrente da paralisação é praticamente nada diante dos prejuízos que a reforma trará para todos os brasileiros”, declarou a presidenta do sindicato, Eliana Brasil.
Também ontem, além de São Paulo, bancários fizeram assembleias na bases do Rio de Janeiro, Curitiba, Pernambuco, Paraíba, Dourados (MS) e Mogi das Cruzes, e em todas aprovaram a paralisação. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a adesão á greve já havia sido aprovada nos sindicatos de Acre, Alagoas, Baixada Fluminense (RJ), Brasília, Campina Grande, Ceará, Florianópolis, Guarulhos (SP), Ipatinga (MG), Juiz de Fora (MG), Jundiaí (SP), Macaé (RJ), Mato Grosso, Pará, Niterói (RJ), Patos de Minas (MG), Piauí, Piracicaba (SP), Rondônia, Santos (SP), Taubaté (SP) Teófilo Otoni (MG), Uberaba (MG) e nas entidades filiadas à Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul. O sindicato de Campinas, também no interior paulista, fará assembleia hoje.
“Será uma grande mobilização nacional contra a proposta de reforma da Previdência do governo”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT), Juvandia Moreira.