Nutricionista recomenda consumo diário do mel e explica que alimento possui vitaminas e minerais.
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Resultado do trabalho árduo das abelhas e feito a partir do néctar das flores, o mel é sinônimo de doçura. Mas não é só isso. O líquido dourado e viscoso também tem vitaminas e minerais que fazem bem à saúde.
Composto principalmente por carboidratos, o mel é famoso por ajudar no combate de tosses e dores de garganta. “Tem ação antibacteriana, então ajuda no tratamento de algumas questões de problemas respiratórios, dores de garganta. Além disso ele [o mel] tem uma certa quantidade de água e alguns minerais e vitaminas, entre eles o cálcio, o cobre, ferro, magnésio, vitamina C, vitamina D, complexo B principalmente”, explica a nutricionista Bruna Quagli.
Segundo ela, o mel é uma ótima opção para substituir o açúcar refinado. A vantagem está na quantidade de vitaminas presentes no mel e praticamente inexistentes no açúcar branco. Já para o uso medicinal, Bruna indica misturar mel com limão: “Uma colher de sopa ao dia, em conjunto com o limão e também, por exemplo, própolis. O limão para potencializar a quantidade de vitamina C, que tem grande ação antioxidante, então tem toda uma questão imunológica envolvida. Essa mistura seria interessante o consumo para resolver questões respiratórias e a questão da dor de garganta”, avalia.
A nutricionista explica que o sabor e a textura do mel mudam de acordo com a flor que a abelha poliniza. Um dos tipos de mel mais conhecidos é o de flor de laranjeira, indicado para regular distúrbios intestinais e ainda possui efeito calmante. Existem também outros tipos que são fáceis de encontrar em lojas e supermercados. “Tem o mel silvestre que é o mais comum. Ele tem uma propriedade que é mais calmante e ele é mais rico em minerais do que os outros. Tem o mel de flor de eucalipto que já é um pouco mais forte, tem uma coloração um pouco mais escura do que o mel silvestre. E essa coloração escura, inclusive, se dá por ter uma concentração maior de ferro e magnésio“, exemplifica Bruna Quagli.
Apesar de todos os benefícios do mel, a nutricionista lembra que deve ser evitado pelos diabéticos, especialmente no caso de diabetes tipo 1. Para quem não sofre com a doença, o mel pode ser consumido no dia a dia com moderação, como recomenda Bruna: “O ideal é que tenha uma quantidade todos os dias, mas sempre em pequenas quantidades, sem grandes exageros porque trata-se de um açúcar, apesar de ter os benefícios“, pondera.
Fonte: Brasil de Fato – Edição: Júlia Rohden