Em dois meses, 17 agências do Bradesco na mesma região tiveram suas atividades encerradas, o que tem causado preocupação. Confira!
De acordo com o Sindicato dos Bancários de BH e Região, entre março e abril deste ano, 17 agências do Bradesco foram fechadas em Belo Horizonte e em cidades da região metropolitana. Além disso, há previsão de que mais uma unidade encerre as atividades em maio, o que tem gerado medo entre os funcionários, devido a possíveis demissões.
Para Ramon Peres, presidente do sindicato dos bancários, não há justificativa para os fechamentos das unidades físicas do Bradesco, já que o banco encerrou 2022 com um lucro líquido de R$ 20,7 bilhões.
A equipe de reportagem do jornal Itatiaia encontrou em Belo Horizonte as seguintes agências do Bradesco fechadas:
- Funcionários – Avenida do Contorno;
- Nova Granada – Avenida Barão Homem de Melo;
- Santa Efigênia – Rua Niquelina;
- Savassi – Rua Alagoas.
Segundo Peres, não há motivo para o Bradesco fechar agências, nem mesmo diminuir o custo operacional, já que obteve bilhões de reais de lucro líquido em 2022. Para o presidente do sindicato, o fechamento das unidades só prejudica a população e, assim, ao invés de melhorar o atendimento, o Bradesco tem prejudicado seus clientes.
Demissões
Por fim, Ramon ressaltou que, neste ano, o Bradesco já demitiu pelo menos 18 funcionários na Grande Belo Horizonte. Além disso, “pais e mães estão perdendo seus empregos por conta dessa dita reestruturação”, criticou o presidente do sindicato ao jornal Itatiaia.
Crédito mais difícil
Diante da queda do lucro líquido em 2022, o Bradesco anunciou no começo do ano que, devido à alta inadimplência entre seus clientes, que vem impactando o banco, em 2023, a concessão de crédito será mais restrita.
Dessa forma, de acordo com Octávio Lazari, presidente-executivo do Bradesco, o banco adotou uma postura mais seletiva, dando prioridade a operações com garantias e clientes com perfil de menor risco.
Fonte: seucreditodigital