O Escritório Regional da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para América Latina e Caribe apresentou na quarta-feira (22) um novo relatório que examina as brechas de produtividade que pesam sobre a região, e analisa os desafios e oportunidades para a geração de mais e melhores empregos.
O lançamento do relatório regional da OIT acontecerá de forma virtual, como um evento paralelo à 4ª Reunião Ministerial da OCDE sobre Produtividade no Brasil, às 10h00 (horário de Brasília).
A OIT convocou uma conversa virtual com ministros(as) do Trabalho da região, representantes de organizações de empregadores e de trabalhadores, bem como especialistas trabalhistas, que analisarão as principais contribuições do documento, que examina o “efeito catalisador” da produtividade “sobre a criação de trabalho decente, crescimento inclusivo e prosperidade compartilhada”.
O relatório “Transição digital, mudança tecnológica e políticas de desenvolvimento produtivo na ALC: desafios e oportunidades” (“Transición digital, cambio tecnológico y políticas de desarrollo productivo en ALC: desafíos y oportunidades ”) destaca a “necessidade urgente de compreender sistematicamente os fatores que contribuem para o aumento sustentado da produtividade e, a partir disso, estimular as instâncias de diálogo social necessárias para acompanhar e regular as inevitáveis transições que esse processo acarreta”.
“Nesse contexto, é imperativo pensar em quais fatores estão por trás da defasagem da América Latina, mesmo naqueles países que mais cresceram relativamente na região”, destaca o documento.
Todas as informações sobre a discussão da OIT, incluindo o PDF do relatório da OIT, estão disponíveis neste link:
https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_848133/lang–pt/index.htm
O programa provisório inclui a participação de Patricio Donoso Chiriboga, ministro do Trabalho do Equador, Jeannette Jara, ministra do Trabalho e Previdência Social do Chile, Kaira Reece, da Confederação Sindical das Américas (CSA) e Imelda Restrepo, da Organização Internacional de Empregadores (IOE).
Fonte: OIT