Dentro das ações da campanha Bancários Vacinados, desenvolvida pelo Sindicato dos Bancários de Mossoró e Região, a entidade iniciou hoje a entrega de ofícios aos prefeitos de toda a base territorial começando pelo município de Mossoró.
As confederações, federações e sindicatos representantes dos bancários, em todo o Brasil, pressionam as diversas esferas governamentais para a inclusão da categoria no Plano Nacional de Imunização e/ou nos planos estaduais e municipais, isto porque a Nota Técnica 717/2021, emitida em 28 de Maio de 2021 pelo Ministério da Saúde, passou a permitir flexibilização no plano de vacinação para inclusão de segmentos mais vulneráveis.
O coordenador geral do Sindicato, Assis Neto, tem dito nas diversas entrevistas que vem dando sobre o tema que “o Sindicato não tem mais a quem recorrer pelas vias administrativas. O Ministério da Saúde negou, o Governo do RN negou e agora iremos à última cartada.”.
Em conversa informal com servidores ligados à saúde e alguns gestores de municípios da região, o coordenador colheu que até o MP tem se posicionado contra a inclusão de outras categorias no plano de vacinação, por isso o receio na flexibilização.
Ainda sobre o tema, Assis Neto ressalta que “gostaria de saber qual seria a justificativa das instâncias administrativas a qual já recorremos até agora e qual será a dos prefeitos para não atender nosso pleito.”.
“Judicialmente e legislativamente, nem os trabalhadores da educação conseguiram, num primeiro momento, serem vacinados, porém, agora, até os de cursos universitários, que nem sequer estão em sala de aula, estão sendo vacinados. Longe de mim discutir a importância da vacina para a categoria A ou B, mas os bancários não pararam durante a pandemia e tem suportado uma carga de demandas além de sua capacidade laboral, com adoecimentos não só pela covid-19, incluindo vários óbitos Brasil afora, como também de natureza psicológica e emocional.”
Assis Neto finaliza: Existem muitos jovens na categoria bancária que não estão contemplados nem pela faixa etária nem por terem comorbidade e que, a cada dia trabalhado sem vacina, correm um risco maior pela superexposição ao contato humano.
SINTEC Mossoró e Região
1 Comentário. Deixe novo
Realmente, é muito arriscado estar em uma agência (SAA) superlotada e agora ficou muito pior, pois a massa de idosos está retornando em peso para fazer a prova de vida após ter recebido as doses da vacina, de sorte que o aglomerado é insuportável. Eles não conseguem fazer a prova de vida via app. As pessoas não obedecem ao distanciamento. E a gente tem que fazer algum tipo de atendimentos na SAA cheia de gente sem ter recebido, se quer, uma dose da vacina. Fui acometido por esse mal, hoje estou com 10 dias e foi muito ruim ter sido infectado pelo vírus, pois sofri muito com febre e tosse além de dores e outras complicações.