A História ensina que períodos ditatoriais avançam sobre direitos individuais e trabalhistas, e merecem o repúdio de toda sociedade.
– crescimento urbano vertiginoso e sem qualquer planejamento, levando à formação de favelas e áreas sem infraestrutura e saneamento básico;
– serviços públicos como saúde e educação não universalizados, o que levou grande parcela da população a viver à margem da sociedade.
Em 2020 o Brasil permanece como um dos países mais desiguais do planeta. É o oitavo pior em diferença de renda, segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgado em dezembro último.
Passados mais de 36 anos do fim da ditadura civil-militar, a sociedade brasileira ainda escuta seus ecos. Os crimes de Estado cometidos naquele período jamais foram julgados, diferentemente do que ocorreu em outros países da região, como Argentina, Chile e Uruguai. O país possui a polícia que mais mata no mundo, e o atual presidente da República tem como ídolo um dos mais notórios torturadores daquele período: o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
“A História nos ensina que períodos ditatoriais invariavelmente acabam por atacar direitos individuais e coletivos dos trabalhadores e da população em geral. Neste 31 de março, quando o atual presidente da República insiste em celebrar esta data que viverá na infâmia, é fundamental que todos tenhamos consciência do que foi aquele período que tirou o direito de votar, censurou, perseguiu e torturou milhares de brasileiros. Devemos expressar todo nosso repúdio contra qualquer atentado à democracia, sob pena de a sociedade ser a principal vítima”, afirma Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancário de São Paulo, Osasco e Região.
Fonte: Seeb/SP