Minerva e Maria Teresa foram presas por diversas vezes no período de 1949 a 1960. Minerva usava o codinome “Mariposa” no exercício de sua militância política clandestina. Elas lutavam por soluções para problemas sociais de seu país. Este horroroso assassinato produziu o rechaço geral da comunidade nacional e internacional em relação ao governo dominicano, e acelerou a queda do ditador Rafael Leônidas Trujillo.
A confirmação da data de 25 de novembro como o “Dia da Não Violência Contra a Mulher” foi decidido por organizações de mulheres de todo o mundo reunidas em Bogotá, na Colômbia, em 1981 em homenagem às irmãs, que responderam com sua dignidade à violência, não somente contra a mulher, mas contra todo um povo. A partir daí, esta data passou a ser conhecida como o “Dia Latino Americano da Não Violência Contra a Mulher”.
Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), proclama esta data como o ”Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres considerado um dos grandes desafios na área dos direitos humanos.
De acordo com dados da ONU Mulheres divulgados no fim de setembro, o confinamento levou a aumentos das denúncias ou ligações para as autoridades por violência doméstica de 30% no Chipre, 33% em Singapura, 30% na França e 25% na Argentina.
Em todos os países, obrigados a decretar medidas de restrições aos deslocamentos para frear a propagação do vírus, muitas mulheres e crianças se viram presas em residências pouco seguras.
No Brasil, foram registrados 648 feminicídios só no primeiro semestre de 2020, 1,9% a mais que no mesmo período de 2019, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
“Por tudo isto, é dever da nossa sociedade lutar contra essa realidade tão cruel, que prejudica imensamente nosso desenvolvimento social e porque não dizer nosso desenvolvimento como seres humanos”, diz a diretora de Finanças da CONTEC, e secretária da Mulher da UGT-DF, Rumiko Tanaka.
Segundo ela, a luta por um mundo igualitário e sem violência é de todos. Por isso, a necessidade de cuidar das mulheres de todo o mundo.
Uma vida sem violência é direito de todas as mulheres! Violência contra mulher é crime! Denuncie. Disque 180!
Diretoria Executiva da CONTEC
Diretoria do Sindicato dos Bancários de Mossoró e Região