No primeiro semestre de 2020, o lucro dos bancos chegou a R$ 41 bilhões, uma queda de 32% em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre, as instituições financeiras lucraram R$ 22,5 bilhões e 18,5 bilhões no segundo trimestre.
Mesmo com lucros tão altos e compromisso da maioria deles em não demitir funcionários em plena pandemia, os bancos não cumprem o que prometeram e, desde a assinatura da convenção e acordos coletivos que regem as questões trabalhistas, financeiras e sindicais da categoria, na ultima campanha salarial no fim de agosto, eles insistem em demitirem (privados) e/ou lançarem planos de incentivo à demissão voluntária (públicos) numa clara tentativa de ‘enxugamento’ em seus quadros.
O resultado é sobrecarga de trabalho para os que ficam, metas abusivas e praticamente inexequíveis, assédio e o mais grave: afastamento por doenças emocionais e psicológicas relacionadas ao trabalho.
Em entrevista concedida à Rádio Difusora de Mossoró, na última sexta (6), o coordenador geral deste Sindicato dos Bancários, Assis Neto, denunciou a situação grave por qual passam os colegas que, além de sofrerem com a sobrecarga, ainda são culpados e hostilizados pela população como se responsáveis fossem pela irresponsabilidade das instituições bancárias.
1 Comentário. Deixe novo
É, a cúpula governa conforme o ambiente se mostra tal como a revolução digital. O poblema é que uma boa parte da população não acompanha essa tal “revolução digital” o que acaba procurando ainda por atendimentos tradicionais, mas os bancos sempre antecipam as coisas, pois possuem, em suas altas posições, pessoas treinadas para isso. É o preço das mudanças, que queira ou não queira, infelizmente tudo é desse jeitinho, de um ponto para um outro ainda mais estreito. Os bancos estão voando para um atendimento cada vez mais virtual e de menos custo consideráveis.