A Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação – CEBNN – da Contec (Confederação Nacional dos Bancários) realizou na tarde de ontem (13), a 4ª reunião por vídeo com a Comissão de Negociação da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), para enfrentamento da pandemia Covid-19.
A Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação – CEBNN – da Contec (Confederação Nacional dos Bancários) realizou na tarde de ontem (13), a 4ª reunião por vídeo com a Comissão de Negociação da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), para enfrentamento da pandemia Covid-19.
Na reunião de hoje, a CEBNN Contec buscou convencer a FENABAN da:
1) Importância do uso de máscaras pelos bancários que se encontram atendendo serviços essenciais;
2) Necessidade de apoio da Fenaban para auxílio das autoridades públicas na organização das filas externas, para evitar aglomerações;
3) Exigência de rigorosa limpeza/desinfecção dos teclados, maçanetas, torneiras, pisos, portas giratórias, mobiliário e todo o ambiente das dependências;
4) Entrega de senhas para atendimentos, objetivando reduzir o número de pessoas nas filas;
5) Destacou necessidade do mesmo tratamento dado ao grupo de riscos ao trabalhador que reside com alguém do grupo de risco;
6) Pede que uso do banco de horas e férias sejam facultadas aos trabalhadores;
7) Mais informações à sociedade e aos bancários da importância do destaque do trabalho dos bancários que estão se expondo para atender as atividades essenciais;
8) Solicita tratamento de insalubridade ou periculosidade seja estendido aos bancários que estão se expondo para atender as atividades essenciais;
9) Conveniência de redução excepcional da jornada do almoço, objetivando reduzir o tempo de exposição dos bancários que estão atendendo os serviços essenciais;
10) Necessidade de os bancos suportarem os salários dos bancários afastados em decorrência da pandemia;
11) Alerta da proximidade dos períodos de epidemia de H1N1 e de dengue, que se acumularão com a covid-19;
12) Obrigação de buscarmos encontrar alternativas próprias, para não sermos pautados por MPs; e,
13) Dever de encontrarmos alternativas para evitarmos efeitos de pressões feitas por segmentos que fazem propostas sem visão/preocupação com a sociedade como um todo.
Ainda na videoconferência, Gladir Basso, o Presidente da FEEB-PR manifestou a preocupação, além do coronavírus, com as epidemias de H1N1 e dengue, que estão criando situações complexas em todo Brasil. “Só no Paraná, os últimos dados mostram que já são 57 mortos e 76 mil casos de dengue, o que tem levado vários municípios a decretarem estado de calamidade pública”, destacou Gladir Basso.
Os dirigentes bancários também expuseram a preocupação com a pressão que vem ocorrendo pela abertura de setores do comércio, o que pode comprometer o controle da pandemia da covid-19, devido ao afrouxamento das regras de isolamento social.
POSIÇÕES DA FENABAN
A Fenaban informa que não tem autorização para negociar o tema redução de jornada, que ainda não está definido. Alerta que pandemia poderá durar até cinco meses e que polícia está se preparando para atuação mais intensa tão logo a situação exija, mas está disposta a corroborar pedido de auxílio na organização de filas externas. Alega que exposição à pandemia do covid-19 é diferente do ambiente insalubre/perigoso, visto que risco não se dá exclusivamente no ambiente de trabalho e que a maior parte do dia/noite os bancários passam fora do ambiente de trabalho.
Diz que o debate sobre as MPs deve ser tratado isoladamente e que bancos não pretendem pagar bancários afastados que não se encontram trabalhando em home office, mas que se faz necessário negociarmos, visto que trabalhadores não podem ficar sem receber. Destacou que bancos estão convencidos da necessidade de manutenção do isolamento.
Lembra que a 1ª reunião por videoconferência para enfrentamento do covid-19 ocorreu em 13/03/2020, destacando que o contágio tem velocidade digital. Ressalta que no dia 17/03 já havia bancários trabalhando em home office e que em 20/03 bancários afastados das dependências dos bancos já somavam mais de 100 mil e hoje já superam 250 mil.
Informa que um só banco doou um bilhão de reais para combate à covid-19 e que dez bancos nacionais decidiram apoiar empresas brasileiras para fabricação de respiradores, com aporte de 272 milhões de reais. Registra que durante a pandemia teremos menos recursos e menos compras e que a economia deverá demorar a decolar novamente. Defende a necessidade de negociação para mitigarmos o risco de crédito e inadimplência.
Parabeniza dirigentes destacando que, com o isolamento negociado, evitamos milhares de contaminações e salvamos muitas vidas.
Confirmou que os bancos Itaú-Unibanco, Bradesco e Santander darão início ao processo de vacinação contra a H1N1 a partir de São Paulo capital, neste dia 15.
ORIENTAÇÃO: Pedimos divulgar para todos e aos bancários solicitamos que façam as denúncias ao Sindicato pelos meios virtuais.
Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação – CEBNN/CONTEC