O Santander Brasil obteve lucro líquido de R$ 3,635 bilhões no segundo trimestre em termos gerenciais, o que representa alta de 20,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado veio acima da média das projeções de analistas consultados pelo Valor, que apontava um ganho de R$ R$ 3,509 bilhões.
O lucro societário do Santander ficou em R$ 3,410 bilhões entre abril e junho, com aumento de 14,7% em relação ao segundo trimestre de 2018.
O terceiro maior banco privado do país em ativos contabilizou margem financeira bruta de R$ 11,327 bilhões no segundo trimestre, o que representa alta de 5,3% em relação aos três meses imediatamente anteriores e de 8,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.
As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD) totalizaram R$ 2,826 bilhões, com aumento de 8,8% em relação ao primeiro trimestre, e queda de 33,9% na comparação com o período de abril a junho de 2018.
As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias atingiram R$ 4,655 bilhões, frente a R$ 4,275 bilhões no segundo trimestre do ano passado. Também houve crescimento de 2,8% em relação ao primeiro trimestre de 2019.
As despesas gerais totalizaram R$ 5,214 bilhões, alta de 2,2% no trimestre e de 7,1% frente ao mesmo período do ano passado.
O banco obteve retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROAE, na sigla em inglês) de 21,3% em termos gerenciais. No segundo trimestre do ano passado, o indicador ficou em 19,5%.
Inadimplência
O Santander Brasil fechou o segundo trimestre com inadimplência de 3% em sua carteira de crédito, o que indica recuo de 0,1 ponto percentual em três meses. Perante junho de 2018, entretanto, houve alta, de 0,2 ponto.
De acordo com o banco, a maior participação das operações de varejo na carteira de crédito explica a elevação da taxa em 12 meses.
Fonte: Valor Econômico – (Por Talita Moreira e Álvaro Campos)