Empregados de diversos departamentos que seriam realocados mal sabem para onde ir e, na prática, estão sendo despejados com a decisão anunciada por Guimarães. Algumas áreas mudaram de prédio há menos de seis meses e, mais uma vez, precisam arrumar as caixas de mudança, agora sem saber para onde irão. “Será que os gestores terão de bater de porta em porta perguntando se há espaço para sua área?”, indignou-se o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. “Além de ter de cumprir metas absurdas, recentemente aumentadas, os empregados também terão de trabalhar como corretores em busca de imóveis?, completou.
Segundo divulgado pela grande mídia, o banco pretende entregar 100 de 178 imóveis que não são próprios ou alugados pelo banco a partir de 2021. Outros 50 imóveis já foram devolvidos recentemente em todo o país.
Não houve qualquer planejamento nem discussão, é muita desorganização! Muitos trabalhadores só foram informados que devem ir para as agências, que seus prédios serão desocupados ou ocupados por outras áreas”, contou Leonardo Quadros. “A forma como receberam a notícia gerou pânico e insegurança. Não houve levantamento de área locada, ocupada, livre e nem ao menos um ‘de/para’. O ônus de buscar um local recaiu sobre os gestores, e o apoio da direção, inexistente. O planejamento e o respeito da direção do banco foram zero”, reforçou.
O assunto foi pautado para debate pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE) com a direção do banco no próximo dia 3.

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Fonte: APCEF/SP