

Dirigentes sindicais bancários participaram, no último dia 15 de maio, dos protestos e paralisações contra cortes na educação intentado pelo governo federal através de seu ministro da educação Abraham Weintraub.
Os protestos foram organizados por várias entidades ligadas aos alunos e servidores da rede pública de ensino público e contou com a participação maciça deste em todo o Brasil.
Em Mossoró, além dos alunos, docentes e servidores, vários sindicatos, movimentos sociais, partidos políticos e membros da sociedade civil organizada participaram das movimentações.
A concentração inicial ocorreu defronte a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), a partir das 8h, e teve como percurso a famosa descida pela Avenida Presidente Dutra, também conhecida como ‘descida do Alto’.

Vista aérea da manifestação em Mossoró
Ao menos 222 cidades do Brasil, segundo levantamento do G1, tiveram manifestações contra o bloqueio de recursos para a educação anunciado pelo Ministério da Educação (MEC). Houve atos em todos os estados do país e também no Distrito Federal.

Manifestação em São Paulo
Resumo
- MEC bloqueou 24,84% dos gastos não obrigatórios dos orçamentos das instituições federais. Essas despesas incluem contas de água, luz e compra de material básico, além de pesquisas;
- As verbas obrigatórias (86,17%), que incluem salários e aposentadorias, não serão afetadas;
- Sindicatos e movimentos estudantis convocaram um dia de greve contra cortes de verbas que, segundo eles, podem paralisar as universidades;
- O ministro interino da Economia, Marcelo Guaranys, disse que a arrecadação do governo foi abaixo do esperado e, por isso, foi feito o congelamento temporário de verbas;
- O ministério informou que “está aberto ao diálogo” e que o ministro se reuniu com reitores de federais.
Segundo o coordenador-geral, Assis Neto, “O Sindicato dos Bancários de Mossoró e Região deve estar sempre conectado com as lutas democráticas, cidadãs e apartidárias que envolvam os trabalhadores do Brasil.”